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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Bolsa Atleta abre inscrições para atletas da capital

 As federações indicam e o auxílio pode chegar à R$ 2.500 ao mês

Márcia Prado

Além de disciplina e dedicação, ser atleta profissional exige gastos. Pensando nisso, a Secretaria de Esportes em parceria com o Governo Federal criou em o Bolsa Atleta, programa administrado pelo Ministério do Esporte. Os atletas que não possuem patrocínio já podem se inscrever para concorrer ao benefício em 2011. Somente aqueles que praticam esportes olímpicos podem se candidatar. As inscrições podem ser feitas nas federações até o dia 30 deste mês.

O programa atende atletas de 16 modalidades diferentes que são divididas em quatro categorias: estudantil, estadual, internacional e olímpica.

Ângela Vieira participa do programa Bolsa Atleta desde 2004. Formada em administração, a jogadora de vôlei de praia que representa Brasília no nacional, também é atleta internacional e recebe a bolsa de valor maior. Ângela diz que os gastos, principalmente com as viagens internacionais são muitos, e ela não conseguiria arcar sozinha, já que largou a profissão de administradora para se dedicar ao voleibol. “A bolsa atleta me dá um suporte principal. A federação nos apoia cedendo espaço, material e nos indicando, mas os maiores gastos saem do nosso bolso, por isso esse benefício é tão importante”, conta.

A atleta diz que o principal gasto é com passagens e com a equipe (técnicos, massageadores, boleiros), “A bolsa ajuda muito, mais ainda não é suficiente”, protesta a jogadora, que fala ainda que se o atleta acredita em sí e tem potencial, precisa trabalhar para alcançar os objetivos. “O atleta tem que fazer sua parte, do contrário de nada vai adiantar o auxílio do governo. Ele tem que deixar de lado festas e cuidar do corpo, da alimentação, do preparo físico e treinar muito”, conclui.

A BOLSA

A bolsa, que pode variar entre R$ 300 e R$ 2.500 (de acordo com o nível de competição), tem o intuito de garantir a manutenção pessoal dos atletas e suprir despesas pessoais ligadas ao esporte, tais como material, alimentação, transporte, e acompanhamento médico. Para se inscrever é necessário ter no mínimo 12 anos e morar à pelo menos três no DF, além de estar praticando regularmente o esporte. As federações buscam atletas com reais chances de medalhas.

De acordo com Raphael Souza, da gerência do Bolsa Atleta em Brasília, a duração do auxílio é de seis meses, podendo ser renovada ou cancelada antes do tempo pela federação correspondente ao esporte praticado. “O beneficiado também poderá ser substituído pela própria federação levando em conta o rendimento”, conta Raphael. Ainda segundo ele, em média 115 bolsas são distribuídas mensalmente para os atletas daqui. “O atleta é federado de acordo com a modalidade dele, quando ele se destaca, a federação indica ele através de um ofício enviado para nós”, Completa.

O ato de assinatura do termo de adesão ao programa está marcado para o dia 17 de dezembro, para que os atletas comecem a receber o benefício já no mês de janeiro de 2011.




ATLETAS PARAOLÍMPICOS

Raphael Souza afirma que em Brasília esse benefício ainda não atende atletas paraolímpicos, porém já está em votação na Câmara Legislativa uma proposta que visa beneficiar esses atletas.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Preocupação para moradores das áreas de risco

Defesa Civil alerta para possíveis problemas que surgirão com as chuvas

Márcia Prado

Segundo o Major Alexandre Athaídes da Defesa Civil, hoje o Distrito Federal tem 26 áreas de risco que estão sendo monitoradas 24 horas pelo órgão. “Os principais locais de risco ficam na Ceilândia, em Sobradinho, Planaltina e Núcleo Bandeirante”, afirma. Algumas residências foram notificadas por fiscais. Porém os moradores não quiseram se retirar, “A Defesa Civil capacitou algumas pessoas para identificar possíveis desabamentos e nos informar de imediato caso algo aconteça”, conta o major.

Chuvas torrenciais sempre podem causar alagamentos, porque o volume de água é muito grande, situação que é agravada pelos lixos jogados em locais indevidos e que entopem as saídas de escoamento da água.

Ao ser questionado quanto ao que esses moradores devem fazer, o major diz que a função dos moradores é comunicar a defesa civil qualquer alteração no solo ou paredes. “Fizemos uma varredura e ao primeiro sinal de um possível alagamento iremos retirar as pessoas do local É importante que, mesmo as pessoas que não residem nessas áreas citadas fiquem atentas caso a moradia apresente rachaduras ou erosões no solo, e sendo assim, entrem em contato com a Defesa civil para orientação”, conclui.