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sábado, 3 de abril de 2010

EX-SECRETÁRIA NACIONAL DE JUSTIÇA FALA SOBRE CAÇA A TRAFICANTES

Márcia Prado

As autoridades estão preocupadas com o destino dos traficantes que estão sendo expulsos das comunidades do Rio de Janeiro. A ex-secretaria nacional de justiça, Elizabeth Sussekind, que é também coordenadora do Núcleo de Estudos sobre Justiça Criminal e Segurança Pública da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) afirma que a população tem um papel fundamental de participar da sua própria segurança, inclusive controlando os abusos praticados de ambos os lados. Uma forma de fazer isso, segundo ela, é ajudar a polícia a identificar a localização dessas pessoas que estão sendo procuradas. “Lamentavelmente os retratos dessas pessoas não está sendo divulgado, somente os mais conhecidos da população podem ser identificados”, reclama ela.

As polícias do Brasil inteiro estão muito preocupadas com a questão da fuga dos traficantes do Rio de Janeiro, o medo é que eles migrem para outros estados. A Polícia Rodoviária Federal está tentando tomar medidas de contenção nas fronteiras estaduais afim de que isso não aconteça. Segundo Sussekind, em entrevista ao programa Revista Brasil da Rádio Nacional, os que conseguirem escapar para outros estados estarão se escondendo e portanto não agirão com violência afim de não chamar atenção.

“Porém a situação é preocupante pois se a polícia não conseguiu conter a fuga em massa de uma área cercada, dificilmente conseguirá evitar que muitos deles se movam para outros estados.”

A ex-secretária sempre critica que só se fala em um tipo de criminalidade.“O Brasil precisa de uma política de segurança nacional para todos os tipos de crimes que acontecem aqui mesmo esses que não aparecem na televisão. Que são pouco visíveis mas que drenam os nossos recursos que é a grande corrupção”, ressalta. Segundo ela, a corrupção usa recursos financeiros que deveriam ser destinados a segurança. “O dinheiro não chega para a solução da violência porque ele acaba indo para o bolso de meia dúzia de pessoas”. Explica.

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