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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

CAMPANHA CONTRA EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTOJUVENIL É LANÇADA EM BRASÍLIA

Mobilizar a sociedade para garantir a prevenção da exploração sexual de crianças e adolescentes no turismo, esse é o objetivo da campanha “Um gol pelos direitos de crianças e adolescentes” lançada hoje no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek em Brasília.

A campanha é fruto de uma parceria do Ministério do Turismo com o Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília (CET/UnB). De acordo com a Coordenadora geral do programa turismo sustentável e infância do Ministério do Turismo, Elisabeth Bahia, houve um preparo por parte do MTur para formar multiplicadores da campanha em todo o país.

“A campanha está sendo lançada simultaneamente em todas as cidades que sediarão os jogos da copa de 2014 e ainda João Pessoa na Paraíba. Também estamos divulgando nas mídias sociais. Só no Twitter, por exemplo, temos mais de seis mil seguidores desde a semana passada que foi quando começamos a divulgar por esses meios.”

A coordenadora afirma ainda que os gastos totais com a campanha em todo país devem chegar a R$ 3,7 milhões. Já em relação à dados estatísticos, ela diz que não há pesquisa no ramo. “Nós nos baseamos nos dados do Disque Denúncia. Então não temos uma base até porque, um alto número de denúncias não significa que determinado estado sofre mais com esse tipo de violência e sim que o trabalho e o número do Disque Denúncia estão sendo bem divulgados”, afirma.

O Disque Denúncia (disque 100), recebe por dia, cerca de 90 denúncias em todo o país referentes a exploração sexual de crianças e adolescentes.

A auxiliar sindicalista Ivany Maria de Jesus é brasiliense e diz que campanhas como essa são sempre um avanço ela acredita que isso aumenta a conscientização das pessoas tanto no que se refere a prevenção, como em denunciar. “Eu acredito que será difícil o governo conseguir fiscalizar na íntegra esse tipo de crime durante a copa”, conta.

Já para a estudante de Goiânia, Jéssica Xavier de 16 anos a campanha não é suficiente para erradicar a exploração no Brasil mas é um bom começo. “Deveria haver uma maior atuação do governo, principalmente em tempos de Copa pois receberemos muitos turistas que ainda acha que criança é produto de comércio”, ressalta Jessica.

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