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sábado, 4 de dezembro de 2010

Hemocentro de Brasília lança campanha na 10ª Semana Nacional do Doador Voluntário de Sangue

Márcia Prado

Esta manhã a Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) lança a campanha Faço parte desta corrente. Doo o meu melhor – Sou doador de Sangue, que contou com a presença da diretora do FHB, Maria de Fátima Brito Portela, com a diretora-executiva, Regina Fátima Gatto de Oliveira Thomé, colaboradores e autoridades. A FHB promove uma homenagem à doadores além de apresentações culturais.

De acordo com a diretora presidente da instituição, Maria de Fátima Brito Portela, a semana do doador foi criada à dez anos em função da data e durante toda a semana acontecem eventos com o objetivo de estimular a população a doar, homenagear e agradecer aqueles que já doam. A semana do doador começou na segunda (22) e vai até sábado (27).




“Pelo menos 5% da população deveria doar para que não faltasse no estoque. No Brasil, apenas 1,8% da população é doadora de sangue. Na capital federal estamos acima da média com 3%. Dos nossos doadores 55% são jovens de 18 a 25 anos. No DF somos beneficiados com a solidariedade da população. 32% dos nossos doadores são mulheres, porém, é preciso aumentar esse número”, ressalta a diretora. Mulheres ficam impossibilitadas de doar durante a gravidez e amamentação, nos demais casos elas tem as mesmas condições de doar que os homens.

Maria de Fátima diz que por dia o Hemocentro recebe normalmente em torno de 250 doadores, o ideal seria 300 porque o órgão atende todos os hospitais públicos do DF. “Sempre que aparecemos na mídia as pessoas respondem bem, mas é importante lembrar que temos pacientes precisando de sangue durante todo o ano”, lembra. Quando há queda no estoque, os primeiros tipos de sangue que sentimos falta são os de fator negativo. Mas em geral, a fundação precisa de sangue de todos os tipos.

De acordo com a secretária de estado de saúde, Fabíola Aguiar Nunes, o Hemocentro foi o órgão que menos deu trabalho à sua gestão. “Apesar de não aparecer tanto na mídia como os hospitais públicos, a FHB garante uma função fundamental para salvar vidas nos hospitais da rede pública do DF”, afirma.

A vendedora Eva Oliveira doou durante vários anos mas parou após ficar viúva, hoje, depois de 5 anos, Eva retornou ao Hemocentro para, segundo ela, exercer seu dever como cidadã. “Estamos no fim do ano, uma época em que as pessoas sofrem mais acidentes e necessitam de mais transfusões, por isso resolvi voltar a doar”, conta.

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