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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

SECA CASTIGA ONZE MUNICÍPIOS GAÚCHOS

As principais cooperativas e associações dos municípios afetados pela seca no Rio Grande do Sul estão reunidas esta manhã para avaliar os prejuízos causados ao produtor rural e possíveis medidas medidas para amenizar os danos causados pela estiagem.

As pastagens e a produção de leite, concentradas no sul do estado, são as que mais sofrem com a seca. É o que afirmou hoje (20) o presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado (Fecoagro), Rui Polidoro Pinto. “Até o momento há uma situação muito preocupante na metade sul do estado, estamos nos reunindo com presidentes das cooperativas para avaliar o quadro e buscar soluções para os problemas que estão acontecendo em decorrência desta estiagem”, conta Polidoro. Os prefeitos municipais estão se mobilizando para buscar fornecer um abastecimento de água nas regiões mais afetadas.

O presidente da Fecoagro comenta que a situação da estiagem no estado é preocupante. “Em regiões onde predomina a plantação de arroz, ainda não houveram grandes prejuízos, mas em áreas de pastagens a situação é mais complicada”, ele diz ainda que no norte do estado, as plantações de soja e milho ainda não sofrem tanto com a escassez hídrica. “A lavoura de soja está razoável, com algumas pequenas perdas”.

A previsão é de que o tempo continue seco no Rio Grande do Sul. De acordo com o meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) do estado, Flávio Varone, não há perspectiva de grandes melhoras na estiagem. “Por enquanto a tendência é que permaneça baixo o índice de chuva, principalmente na região sul do estado, onde há uma maior deficiência hídrica. Temos previsão de chuva, mas não o suficiente para reverter o quadro”, afirma o meteorologista.

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